quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Escrevendo

Neste inverno molhado e cinzento, tudo vai passando numa correria cansativa de nadas sem relevância, a não ser a esperança e a necessidade do Amor e a percepção da Preciosidade do Mundo à nossa volta que ainda nos resta. Existe em forma de distância e obsessão. Sempre presente! Gotas, gotículas translúcidas permanecendo em folhas verdes, verdes de vida, verdes de Natureza... Céus magnificentes passam-nos por cima e agora basta estar atento para não perder o momento, a minha visão... para os outros a verem, mas nunca é como se quer, nunca é como se imagina... Animais, expressões, abstracções, improvisos, mensagens, momentos únicos... tudo isso! Tudo isso porque é necessário exprimir-se mesmo que não seja pelas formas mais convencionais, porque talvez essas sejam as mais difíceis para certas pessoas, como é o caso. Um hobby, um prazer, comunicação... a tentar aprimorar...o escrever!

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

EU SOU

Muito de mim está aqui ,talvez  a  vida de alguém,. O momento, como muitos outros que  numa procura desenfreada do eu, tantas vezes o raciocínio decorre, como a beleza de um passaro, que deambula ao som dos rios,tendo como poiso uma árvore.E se passeia em ventos de esperança.
A obra nasce,o homem vive na liberdade da clausura que lhe é imposta pelo seu eu.
A inconsciência criada por mim, é como um pouco de terra, que foi sementada e deu frutos, seguindo as regras da natureza .
As ideias se perdem, na confusão das avenidas, da imaginação onde se cruzam,  sem saber onde estou.
A ave que voa, no seu prímeiro voo,traça o caminho,não mais voltando ao ninho.
E no infinito dos céus avista um passado que o prendeu no seu eu.Voou mais ainda,fugiu,a caminho da felicidade,onde possa palrar,voar nos ventos alísios, mas pousar sempre em tronco escolhido por si.

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quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

HOUVE

Houve flores pelos caminhos
que alegraram o viver,
houve tristeza e espinhos
misturados com dor e sofrer.

Houve promessas não vividas
em estranhas palavras loucas,
 houve lágrimas eternecidas
no reviver de coisas poucas

Houve desejos inocentes
que se perderam sem glória,
houve paixões ardentes
que morreram sem história

Houve surpresas e desenganos
num caminho de águas mansas,
houve sofrimentos desumanos
confortados com breves esperanças.