segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

VIDAS

Que boca a minha boca beijou,
que corpo minhas mãos tocaram,
que mágoa no teu coração se alojou
que sem brilho teus olhos ficaram.

Que paixão nos uniu e morreu,
que lança nosso amor matou,
que muro entre nós se ergueu
que para sempre nossas almas separou.

Que cruz carregámos toda a vida
que aos ombros transportámos vergados,
que caminho ou rota desconhecida
que nos arrastou para rumos errados.

Que encontraremos no final da estrada
que percorremos até à morte certa,
que haverá para lá desta caminhada
que nos conduzirá a parte incerta.

6 comentários:

  1. Está LINDOOOO *.*
    ó muito obrigada mesmo

    ResponderEliminar
  2. A poesia...
    Tem seus caminhos, e ela começa, na morada do peito.

    Intensamente escrito, porém muito belo.

    Abraço.
    Fernanda.

    ResponderEliminar
  3. Tanta incerteza e mágoa!
    Embora triste é muito belo. Gostei!

    beijinhos

    ResponderEliminar
  4. Fizeste-me relembrar...mas nem sempre a chama no olhar se extingue para sempre e às vezes os caminhos afastam-nos e voltam a aproximar-nos. São vidas, sim senhor...
    Beijinho

    ResponderEliminar